Blog
jun
13

Nova mostra do Acervo IAED: um pouco sobre Aldemir Martins

 

“Quem trabalha com a cabeça não tem sossego. Está vendo uma partida de futebol e vê também o lado plástico do jogo.”

“ O artista não descansa. Quando ele descansa, carrega pedra.”

  “A afirmação de Aldemir Martins no quadro da arte brasileira coincindiu com as minhas primeiras incursões no terreno da critica de arte. Era um período de muita inquietação e polêmica mas também fecundado pelo surgimento de muitos talentos que iriam deixar a sua marca. Entre eles esta Aldemir Martins, que soube incutir, na construção renovada da figura, a aspereza e a força expressiva do Nordeste. Os seus cangaceiros, os seus cactos, os seus bichos, incorporam-se definitivamente `a iconografia brasileira.”

 Ferreira Gullar

“Sua vitalidade e talento ficam patentes na intensa atividade de sua vida artística e na diversidade de sua obra, que vai desde a estampagem de tecidos até o design de móveis e jóias, sem perder de vista as atividades principais da pintura, da gravura e do desenho.”

P1030742 (1)

jun
9

Nova mostra do Acervo IAED: um pouco sobre Orlando Marques

A nova mostra do Acervo IAED apresenta obras das modalidades escultura, gravura, instalação e desenho. O destaque de hoje é para o artista Orlando Marques. Abaixo seguem algumas informações sobre o artista retiradas do Arquivo Histórico IAED, e em seguida algumas imagens de suas obras expostas:

Artista plástico experimental e performático. Formado em mecânica pela Escola Técnica Estadual de Americana, formação técnica que lhe forneceu subsídios necessários para realização das oficinas de processos de solda que administra com muita maestria.

Orlando usa o arquétipo da cadeira. É um jogo lúdico para afirmar que através da ocupação de um espaço luz e sombra, tempo e forma, se inventam redundantemente. Tem como proposta resumir e sintetizar seu discurso. Minimalizar a miniaturização faz parte do seu código. Desta forma coloca o homem em uma posição superior e em choque com sua própria identidade. Estão concentrados nesta obra, o lógico, o poético, o abstrato, o representacional, o processo da arte, sem transcendência (que no seu critério de busca lhe surgem como enganadores).

Para o artista, as pessoas vivem em três mundos, o da realidade, o do absurdo e o do sonho, sendo que nos últimos dois, tudo é permitido. Seu principal objetivo ao tratar de seu estilo é o de retratar o homem do final do século XX, seus medos e anseios. O artista afirma que é um criador de imagens:

“Tomo qualquer objeto como pretexto. Fecho o círculo a partir da reação de cada pessoa. Surge um novo espaço, perguntando e respondendo, abre um leque de enigmas. Ilustrar não é minha intenção, apenas aponto e sugiro tempos.” 

 

 “Não pretendo ser poeta, mas gosto de poesia.

 

 P1030755 (1)

 

jun
2

Nova mostra do Acervo IAED: um pouco sobre o artista Tomoshige Kusuno

A nova mostra do Acervo IAED apresenta obras das modalidades escultura, gravura, instalação e desenho. O destaque de hoje é para o artista Tomoshige Kusuno. Abaixo seguem algumas informações sobre o artista retiradas do Arquivo Histórico IAED, e em seguida algumas imagens de suas obras expostas:

“Desde que chegou ao Brasil em 1960,  Tomoshige Kusuno firmou-se como presença marcante em nossa produção de artes plásticas. Inquieto e inovador, ligado à vanguarda mas também à tradição, talvez tenha confundido alguns críticos e apreciadores de arte pelo modo como evoluiu em sua trajetória. Principalmente pelo gradativo abandono da fascinação do estético em favor da densidade, do conteúdo filosófico da obra e da coerência de um projeto que não é apenas de pesquisa formal, mas de revelação do mundo e descoberta de estruturas ausentes.”

“Em Tomoshige reencontramos, claramente demarcado, esse movimento na direção de uma estética desencarnada, ou seja, reduzida apenas aos meios do próprio pintor, abdicando de qualquer significado exterior à obra. Nas suas serigrafias, havia uma figuração onírica, algo como paisagens fantásticas, mas o importante já eram as relações, o puro jogo das cores e formas. Abandonando esse trabalho, o artista escolheu um novo meio, que corresponde a simplicidade máxima, a desencarnação da pintura: o trabalho com o grafite, ou seja, com o lápis, o meio mais rudimentar. E nao sobre o papel, mas sobre a tela: com isso, explorando também todos os aspectos da textura, numa espécie de microcosmo da pintura, e escolhendo o meio mais árduo, onde a resistência do suporte vai produzindo o resultado.”

P1030709P1030745 (1)

 

jun
1

Nova mostra do Acervo IAED: um pouco sobre o artista João Rossi

A nova mostra do Acervo IAED apresenta obras das modalidades escultura, gravura, instalação e desenho. O destaque de hoje é para o artista João Rossi. Abaixo seguem algumas informações sobre o artista retiradas do Arquivo Histórico IAED, e em seguida algumas imagens de suas obras expostas:

“Rossi soube aprender a beleza dura dos prédios e das ruas, a sombra dos arranha-céus e o resplendor das grandes vias de comunicação, descobrindo a sua luz especial e a sua melancolia contemporânea. Com o seu talento de pesquisador, pode sempre encontrar a técnica adequada. Em certas fases adaptou de modo surpreendente antigas técnicas pouco conhecidas da pintura da renascença, noutras, criou técnicas pessoais avançadas, como nas suas paisagens em planos múltiplos…”

Mario Schenberg

“Fazendo a síntese dos dois polos temáticos – o homem e a cidade – Rossi passou `a realização de uma magnífica abordagem desse repertório em gravuras, aquarelas e óleos, com a utilização de técnicas mistas que denotam um conhecimento de técnica exemplar e uma aguda sensibilidade.”

Trecho de critica – A obra vigorosa de Rossi – 1982 – Enock Sacramento

“…Estas composições, provavelmente, objetivam uma temática preferida por João: seguir a arquitetura dos arranha-céus reproduzida em pinturas impressionisticamente apuradas, as vezes pousadas por transeuntes, de improviso aparecendo a semelhança de sua India, alusão…origem da terra danificada pelo progresso. Isto em pintura, na escultura, ou melhor, no objeto a abstração.”

Trecho do texto “Lembrancas do atelier labirintico de Rossi” – 1983-Pietro Maria Bardi

 

 

 

P1030754

 

P1030752P1030741

 

 

 

 

 

 

mai
6

Entrevista com Yatapi Mehinako (Dia do Indígena)

Confira o vídeo da nossa conversa com Yatapi Mehinako no Dia do Indígena. Yatapi é habitante do Xingu e amigo do Espaço Amarelo.
Se quiser assistir outros vídeos e documentários indígenas, venha nos visitar. Aproveite para conhecer mais sobre a cultura indígena e ajude a fortalecer nosso espaço, contribuindo para a caixinha de amigos do museu.

Estamos abertos das 14hs as 19hs, de segunda à sexta-feira. 

 

Clique aqui e confira a entrevista